A Activision anunciou nesta terça-feira (9) uma mudança na estratégia para os lançamentos anuais de Call of Duty: para garantir “uma experiência absolutamente única a cada ano”, a empresa não fará lançamentos consecutivos das sub-séries Modern Warfare ou Black Ops.

Call of Duty: Black Ops 7 foi idealizado como uma sequência espiritual do elogiado Black Ops 2, mas acabou sofrendo percalços em meio às mudanças no rumo da franquia. A própria Activision afirmou que há diversos motivos para adotar a nova abordagem, sem detalhar todos eles.

Um dos fatores que desencadearam críticas foi o uso de arte gerada por inteligência artificial generativa sem aviso explícito na página do jogo no Steam — plataforma que exige que desenvolvedores informem os usuários quando IA foi empregada no desenvolvimento. Além disso, parte da comunidade vinha reclamando que a série se distanciou das suas raízes, com cosméticos e mecânicas que não condizem com o espírito original de Call of Duty.

Enquanto isso, 2025 marcou o retorno de Battlefield 6, cujo lançamento foi bem recebido tanto pelo público quanto pela crítica, aumentando a pressão sobre a franquia da Activision. Black Ops 7, por sua vez, tornou-se o título principal com as piores notas agregadas da série em sites como o Metacritic. Mesmo assim, a recepção crítica aparente não parece ter afetado seu desempenho comercial: segundo o PlayStation Blog, o jogo foi o mais baixado em novembro, tanto nos Estados Unidos quanto na União Europeia.

Para jogadores que ainda têm dúvidas sobre o título, a Activision anunciou um período de teste gratuito dos modos multiplayer e Zombies na semana do dia 14 de dezembro, além de um fim de semana com XP em dobro.